Desde 1967 sem atualização, o uso dos espaços do Setor Comercial Sul de Brasília passou a permitir mais de 300 novos tipos de atividades a partir de quarta-feira (3), com a sanção pela vice-governadora Celina Leão (PP) de uma lei elaborada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). A iniciativa atende a uma antiga demanda do setor produtivo para revitalizar a economia da região.
Ponto de circulação de 150 mil pessoas diariamente, o SCS poderá contar com a faculdades, creches e instituições de educação de nível técnico, entre outras centenas de atividades. Atualmente, existem empresas que desejam ocupar os espaços vazios no setor e não conseguem se instalar, e outras que já atuam lá, mas não podem regularizar suas atividades.
Em ambos os casos isso ocorre por não oferecerem serviços previstos para o local, a exemplo dos cursos de tecnologia da informação. Situação que muda agora com a sanção da lei. “Nosso governo mudou a chave na área empresarial. Hoje, as reivindicações são recebidas com carinho e respeito. Basta dizer que, durante a pandemia, o DF gerou mais de 100 mil empregos”, destacou Celina Leão.
“O SCS faz parte da história do DF. O abandono daquele local representa o abandono do DF. Em cidades que investem em áreas centrais, elas são áreas de turismo. Então, temos o desafio de dar vida ao SCS. É isto o que faremos mudando a destinação e a ampliação das atividades ali”, acrescentou a vice-governadora.
Norma inovadora
Segundo especialistas, entidades e representantes do comércio, há muito tempo o SCS necessitava de uma norma inovadora para diversificar um espaço degradado ao longo dos anos e, assim, estimular novas oportunidades. A expectativa é que os novos usos e atividades deem condições para atrair investimentos em diferentes áreas do comércio e serviço.