O balanço divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) na manhã desta terça-feira (1), informou que 15 Estados e o Distrito Federal aderiram ao modelo do Programa de Escolas Cívico-Militares.
Segundo o ministro Abraham Weintraub o número está acima das expectativas e prevê ainda a instalação de 216 escolas nesse modelo até 2023. Lançado em setembro, o programa conta com a participação de militares da reserva em atividades educacionais e administrativas das unidades. O modelo chegará, em 2020, a 54 escolas, com orçamento previsto para a atividade de R$ 54 milhões. O dinheiro será investido no pagamento de pessoal das instituições e na melhoria de infraestrutura.
As regiões Centro-Oeste, Norte e Sul tiveram adesão de todos os estados. No Nordeste, apenas o Ceará aderiu ao programa e, no Sudeste, apenas Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo ficaram de fora neste primeiro momento. A expansão de escolas cívico-militares fez parte das promessas de campanha do presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com o ministro, o modelo atende ao desejo de famílias, que querem que seus filhos estudem em escolas com esse padrão. \”A gente quer colocar as primeiras escolas onde todo mundo está de acordo. A gente quer que o caso seja um sucesso muito grande.\”
\”Eu conheci o modelo e toda vez que visito eu fico encantado. A gente imagina que seja uma coisa rígida, severa, dura, pelo contrário. As crianças têm um sentimento de coleguismo, é muito fraterna.\”, afirmou Weintraub.