Nascido em 12 de setembro de 1902, Juscelino Kubitschek era filho de um caixeiro-viajante, João César de Oliveira e de uma professora, Júlia Kubitschek. Foi seminarista e telegrafista. Formou-se médico pela Universidade Federal de Belo Horizonte. De volta à Minas Gerais, casou-se com Sara Lemos em 1931. Foi nomeado capitão-médico da polícia mineira, chefiando o hospital de sangue de Passa Quatro, onde se destaca como cirurgião durante a revolução 1932.
Iniciou sua vida política em 1934, como chefe de gabinete de Benedito Valadares que, na época, era interventor federal em Minas Gerais. Elegeu-se deputado federal no mesmo ano, mas perdeu o mandato com o Estado Novo de Getúlio Vargas. Entre 1940 e 1945 foi prefeito de Belo Horizonte. Em 1946 foi eleito deputado federal e governado de Minas Gerais em 1950. Cinco anos depois se tornou presidente da República pelo voto direto.
Com um Plano de Metas que continha 31 objetivos, promoveu uma época de desenvolvimento. Construiu as usinas de Três Marias e Furnas. Construiu diversas rodovias para a integração do interior ao litoral como a ligação entre o Rio de Janeiro e Belo Horizonte; além da Belém-Brasília, Belo Horizonte-Brasília e a Brasília-Acre.
Sua prioridade, entretanto, era a construção de Brasília e a transferência da capital do país para o interior, inaugurando-a em 21 de abril de 1960. Foi cassado pelo governo militar e teve seus direitos políticos suspensos por dez anos. Viveu seu exílio nos Estados Unidos e na França. Ao voltar ao Brasil com a anistia, dedicou-se a escrever e em 1975 tornou-se membro da Academia Mineira de Letras.
Em 22 de agosto de 1976, Juscelino Kubitschek morreu em acidente automobilístico perto da cidade de Resende, no Rio de Janeiro, quando viajava para São Paulo.