Raimundo Ribeiro não é dono do mandato, alegam advogados dos tucanos (Foto: Internet)
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) julga nesta quinta-feira (17), às 17h, ação movida pelo PSDB contra o deputado distrital Raimundo Ribeiro por infidelidade partidária. Em maio deste ano, Ribeiro saiu do partido e se filiou ao PPS, levando o mandato dos tucanos. Os advogados do PSDB entendem, com base em uma causa pétrea da Constituição, que o mandato pertence à legenda e, por isso, deve ser cumprido pelo primeiro suplente, Virgílio Neto, após a saída do titular. O relator do caso é o desembargador eleitoral Everardo Gueiros.
Raimundo Ribeiro aproveitou a brecha aberta pela Emenda Constitucional número 91, aprovada em 18 de fevereiro pelo Congresso Nacional, e se filiou ao PPS, juntamente com o senador Cristovam Buarque (ex-PDT) e pela presidente afastada da Câmara Legislativa, Celina Leão (ex-PDT).
O PSDB e Virgílio Neto reivindicam o mandato alegando que o distrital teve apenas 10.026 votos e precisou de mais de 50 mil votos da coligação formada ainda pelo PSDC para atingir o coeficiente eleitoral que garantiu a vaga do candidato mais votado. Os advogados do PSDB dizem que Ribeiro teve menos votos do que a legenda (11.119 votos).
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